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Controle de pragas em Hiper/Supermercadistas - Desafios e Habilidades Necessárias.

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Photo by Jake Leonard on Unsplash.

Olá leitores, neste artigo vamos abordar um segmento super importante de nossa economia, o Super/Hipermercadista.

 

De acordo com o Ranking Abras/SuperHiper publicado no jornal Correio do Povo (https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/economia/faturamento-de-supermercados-foi-de-r-378-bilh%C3%B5es-em-2019-diz-abras-1.432414) o PIB deste segmento representou 5,2% do PIB brasileiro em 2019 e o valor total foi na ordem de R$ 378 bilhões.

 

Dado essa importância na economia nacional, faz se necessário um esforço relevante para que produtos não sejam contaminados e os clientes não fiquem com uma má percepção das marcas e das lojas e sendo assim, sejam afastados pelas pragas urbanas, tão comum neste segmento.

 

Com isso em mente, elencamos três pontos que ao nosso ver são de extrema importância para selecionar as empresas que prestam serviço de controle de pragas em ambiente Super/Hipermercadistas, são eles:

 

A complexidade do ambiente, a ocorrência de pragas de forma ativa e passiva e por fim intenso movimento de pessoas e mercadorias.

Em relação ao ambiente complexo, a sua composição se assemelha muito a de várias indústrias de manufatura, uma ao lado da outra e isso é um ponto que gera mais complexidade ao controle de pragas. Geralmente uma estrutura supermercadista é composta por áreas internas e externas.

Nas áreas internas a apresentação / setores mais comuns são:

  • Panificação, com manufatura própria de alguns itens.
  • Tecido Cárneo, como: bovino, suíno, caprino, frango, peixe, etc., com manufatura própria de alguns itens.
  • Frios & Laticínios com manufatura própria de alguns itens.
  • Rotisserie, restaurante, lanchonete, cafeteria, etc., com manufatura própria de alguns itens.
  • Hortifruti & Granjeiro, com manufatura própria de alguns itens.
  • Distribuição de produtos manufaturados por terceiros;
  • Eletro & Eletrônicos;
  • Material para escritório, veículos, casa, etc.
  • Vestuários;
  •  

Nas áreas externas a apresentação / setores mais comuns são:

  • Drogaria;
  • Logística;
  • Estacionamento

 
Note que várias áreas internas ou departamentos de um super/hipermercado possui manufatura própria, gerando condições propícias para o surgimento de pragas urbanas e em cada um deles, pode haver o aparecimento de um tipo específico de praga, não podendo ser utilizada a mesma técnica / produto para todas as áreas.

Além disso, o layout físico dos super/hipermercados é pensado para maximizar as vendas, o que definitivamente não está errado.

Porém, isso aumenta a ocorrência de pragas pelo fato de o ambiente apresentar as condições ideais para propagação das pragas, o que chamamos de quatro A’s: Água, Abrigo, Acesso e Alimento.

O outro ponto importante da análise é a ocorrência de pragas nas formas ativa e passiva.

Entendemos que a relação ativa consiste no surgimento de pragas principalmente em função dos 4 “As” e de forma passiva é o surgimento de pragas no ambiente provenientes de outros locais, onde o vetor geralmente são embalagens em geral, papelão, pallets, etc,.

E por último e não menos importante, o fator de intensa circulação de pessoas também é essencial nesta análise.

Porém, diferentemente dos dois anteriores que são fatores internos e tem relação com a operação da loja, este último, tem relação direta com a percepção do consumidor em relação à marca e afeta principalmente a sua experiência de compra.

O alto fluxo de pessoas no ambiente super/hipermercadista faz com que a presença de pragas circulando entre os clientes no momento da compra gere uma experiência terrível e com certeza um NPS (Net Promoter Score – uma métrica para medir a lealdade do cliente e quão satisfeito está com o prestador / fornecedor) baixo para a loja. Logo, neste sentido, o aparecimento de pragas no momento das compras faz com que a reputação da loja perante o cliente caia significativamente e isso influencie diretamente o ticket média da venda da loja.

Senso assim, a escolha de um prestador de serviços de controle de pragas não deve ser pautada apenas no preço do serviço e sim em outros fatores como:

  1. O prestador precisa conhecer a fundo o segmento em si, para que consiga orquestrar as atividades de controle integrado de pragas.
  2. Necessita que toda a documentação esteja em dia, inclusive com técnicos qualificados e boas práticas de trabalho e manuseio dos produtos.
  3. Que os serviços sejam avaliados constantemente e estes prestadores tenham uma outra referência, além do preço para que os contratantes tomem a decisão de quem contratar., um modelo claro de avaliação com certeza ajuda neste sentido.

 
Concluímos que o segmento supermercadista possui características muito peculiares que somente empresas de controle de pragas especialista neste segmento podem identificar e resolver.

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